Cada um dá o que tem.
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Amizade de genro, Sol de inverno.
Bens sem dono por si se repartem.
Quem confia, zelos nĂŁo cria.
O acaso Ă© pai dos ignorantes.
Doidos e porfiados fazem, ás vezes, grandes sobrados.
Quem gasta sem fazer contas, arruĂna-se sem dar por isso.
A justiça é coxa mas sempre chega.
Mais vale discutir que agredir.
Com vento de nordeste até o marinheiro enjoa.
De promessas está o inferno cheio.
A alegria que se esconde Ă© candeia apagada.
Onde há vontade, não roga a razão.
Para mal casar, mais vale nunca casar.
A desventura espreita e vem, nĂŁo cuidada.
A vontade aguça o engenho.
O passado dá saudades, o presente, dissabores e o futuro, receios.
A luz que vai adiante Ă© a que alumia.
Vem mais apressado o perigo desprezado.
A palavra, como a flecha, despedida nĂŁo volta.