Brasa cruel acalenta no seio, quem se regozija com infortĂșnio alheio.
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A cobra, quando entra na ĂĄgua, deixa o veneno em terra.
A quem nada deseje, nada falta.
A verdade Ă© clara, a mentira Ă© sombria.
A mĂĄ vizinha dĂĄ agulha sem linha.
A marido, serve-o como amigo e guarda-te dele como inimigo.
Segredo de trĂȘs nĂŁo Ă© segredo.
O corno, quanto mais cresce, mais entorta.
NĂŁo hĂĄ pecado que nĂŁo possa ser perdoado.
Antes pouco, honrado, que, muito, roubado.
Amigo, só de chapéu.
A vaidade Ă© faladora; o orgulho, silencioso.
SaĂșde Ă© riqueza.
Quem foi ao vento perdeu o assento.
A guerra da corte nĂŁo Ă© menos crua ou menos arteficiosa que a verdadeira guerra.
NĂŁo hĂĄ companhia tĂŁo boa que nĂŁo se abandone.
A razĂŁo dĂĄ costas ao cobarde.
A calma é uma virtude que não vem da indiferença.
O espĂrito distante nĂŁo vĂȘ o que tem diante.
Quem muito fala, dele dana.