Eu Peneiro o EspĂrito e Crivo o Ritmo
Eu peneiro o espĂrito e crivo o ritmo
Do sangue no amor, o movimento para fora
O desabrigo completo. Peneiro os mĂșltiplos
Sentidos da palavra que sopra a sua voz
Nos pulsos. Crivo a pulsação do canto
E encontro
O silĂȘncio inigualĂĄvel de quem escutaEis porque as minhas entranhas vibram de modo igual
Ao da cĂtaraEu peneiro as entranhas e encontro a dor
De quem toca a cĂtara. A frĂĄgil raiz
De quem criva horas e horas a vida e encontra
A corda mais azul, a veia inesgotĂĄvel
De quem ama
Encontro o silĂȘncio nas entranhas de quem cantaEis porque o amor vibra no espĂrito de quem criva
O mĂșsico incompleto peneira a ideia das formas
Eu sopro a ĂĄgua viva. Crivo
O sofrimento demorado do canto
Encontro o mistério
Da cĂtara
Poemas sobre Iguais de Daniel Faria
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Explicação da AusĂȘncia
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
NĂŁo rodou mais para a festa nĂŁo irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera Ă© nĂŁo acontecer â fosse abertura â
E a saudade Ă© tudo ser igual.