Textos sobre Culpados de Gustavo Santos

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Textos de culpados de Gustavo Santos. Leia este e outros textos de Gustavo Santos em Poetris.

A Culpa é uma Doença

A culpa é uma doença que te arrasta e se alastra aos outros. De um momento para o outro, tu próprio, por habituação, culpasse por tudo e por nada, por situações em que podias ter feito melhor e por outras em que nada havia a fazer. Muitos de nós residem no condomínio da culpa. É essa a sua zona de conforto, pois foi a ela que se acostumaram e não conhecem nada para lá dos limites dessa emoção. Depois é a altura de eles ensinarem aos outros que somos todos culpados à vez, passam o testemunho do pecado aos conhecidos, familiares, amigos e filhos e, pronto, cá andamos todos num ciclo penoso de geração em geração.
Há solução? Claro! Há sempre solução para tudo.
É preponderante viver com a convicção de que apenas somos culpados de alguma coisa se agirmos com intenção de magoar, caso contrário somos apenas responsáveis. Não, não é a mesma coisa. A culpa sufoca-nos, a responsabilidade empurra-nos para a ação e promove a mudança.
De que forma, então, posso eu parar este ciclo vicioso?
– Não permitindo que te considerem culpado seja do que for e se insistirem em fazê-lo expulsa essas pessoas da tua vida.

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Trazer a Paixão de Volta

Se te encontras numa relação, e parto do princípio que se lá estás é porque ainda a queres, a única via para trazeres a paixão de volta ao seio do vosso quotidiano passa por rompê-lo. Sim, acabar com os hábitos, com as rotinas doentias e enfadonhas e com tudo aquilo que está, deem conta ou não, a acabar convosco e a consumir-vos lentamente. Daqui a pouco, se é que já não se encontram nesse estado, já nem podem olhar um para o outro, ouvir-se, cheirar-se e muito menos tocar-se e, por incrível que pareça, nada disto significa que o amor tenha desaparecido. O que se escafedeu foi mesmo a paixão, a ponte que passa por cima de todas as diferenças, conflitos e afins. Uma noite de sexo ou uma conchinha ao dormir, por exemplo, conseguem salvar a turbulência de uma semana inteira. É a magia dos sentidos.

Portanto, e retomando a nossa conversa, se queres despertar novamente o fogo entre ti e a pessoa com quem estás, não esperes mais pelo trágico e anunciado fim nem por uma eventual iniciativa que o outro possa tomar, agarra tu nas rédeas da tua vida e convida a pessoa para um jantar ou um outro programa qualquer num lugar diferente,

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