Passagens sobre Sempre

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Frases sobre sempre, poemas sobre sempre e outras passagens sobre sempre para ler e compartilhar. Leia as melhores citações em Poetris.

Sofrer não serve para nada
Sofrer limita a eficiência espiritual
Sofrer é sempre culpa nossa
Sofrer é uma fraqueza.

Torne-se um possibilitado. Não importa o quão escuras as coisas pareçam ser ou realmente sejam, levante sua mira e enxergue as possibilidades – sempre veja-as, pois elas estão sempre lá.

Quase sempre os escritores descrevem ações brilhantes com versos lamentáveis.

A mente procura sempre negar o Agora e escapar-lhe. Por outras palavras, quanto mais o leitor se identificar com a sua mente, mais sofre. Ou vamos antes dizê-lo desta forma: quanto mais for capaz de dignificar e aceitar o Agora, mais livre está da dor, do sofrimento… e livre da mente egocêntrica.

As pessoas antigamente adoeciam, sei lá, os malucos, porque tinham psicoses, esquizofrenias ou neuroses fóbicas. Actualmente os problemas são sempre de relação, da relação da pessoa consigo própria, da relação com os outros.

Há pessoas que têm o dom de inspirar-me uma fulminante simpatia à primeira vista – quase sempre aliás, injustificada.

Palavras, palavras, só palavras. Tem-se acendido fogueiras em nome da caridade, tem-se guilhotinado em nome da fraternidade. No teatro das coisas humanas, o cartaz é quase sempre o contrário da peça.

Certas lembranças, certos processos mentais são como um dente que dói e que se precisa estar sempre tocando, apenas para ter a certeza de que ainda dói.

Escrevo quase todos os dias, quando posso, à noite. Faço uma primeira versão, que escrevo em blocos, na cama, sentado no chão. Sempre à noite porque não acho fascinante levantar-me cedo. Fico até às tantas.

Parece Que Nasceste, Oh! Pálida Divina

Parece que nasceste, oh! pálida divina,
Para seres o farol, a luz das puras almas!…
Parece que ao estridor, ao frêmito das palmas
Exalças-te feliz a plaga cristalina!…

Parece que se partem, angélica Bambina,
As campas glaciais dos Tassos e dos Talmas,
Lá quando no tablado as turbas sempre calmas
Transmutas em vulcão, em raio que fulmina!…

E quando majestosa, em lance sublimado
Dardejas do olhar, olímpico, sagrado
Mil chispas ideais, titânicas, ardentes!…

Então sente-se n’alma o trêmulo nervoso
Que deve ter o mar, fantástico, espumoso
Nos grossos vagalhões, indômitos, frementes!!…

Tecido

O texto tem sua face
de avesso na superfície:
é dia e noite, sintaxe
do que se pensa, ou se disse.

Tudo no texto é disfarce,
ritual de voz e artifício,
como se tudo falasse
por si mesmo, na planície.

Seja por dentro ou por fora,
seja de lado ou durante,
o texto é sempre demora:

o descompasso da escrita
e da leitura no grande
intervalo dos sentidos.

A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas.

Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre seria clandestina para mim.