O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos.
Passagens de Friedrich Nietzsche
871 resultadosNão é a força do sentimento elevado, é a sua duração que faz os homens superiores.
A ideia do suicídio é um potente meio de conforto: com ela superamos muitas noites más.
A educação actua essencialmente como um meio, que arruína a excepção em proveito da regra. Por sua vez, a cultura é essencialmente o meio de revirar o gosto contra a excepção, em proveito da mediania.
Se se tem caráter, tem-se também uma experiência típica própria, que sempre retorna.
Falar muito sobre si mesmo pode ser um meio de se esconder.
Eis A Fórmula Da felicidade: Um Sim, Um Não, Uma Linha Reta, Uma Meta…
Toda ambição requer renúncia.
Quem possui talento torna-se vítima dele e vive no vampirismo desse talento.
A Moral é uma Interpretação Falsa de Certos Fenómenos
O juízo moral tal como o juízo religioso baseia-se em realidades que não o são. A moral é unicamente uma interpretação de certos fenómenos, dito de forma mais precisa, uma interpretação falsa. O juízo moral, da mesma forma que o religioso, corresponde a um grau de ignorância ao qual ainda falta o conceito do real, a distinção entre o real e o imaginário: de tal forma que, a esse nível, a palavra «verdade» designa simplesmente coisas a que nós hoje chamamos «imaginações». O juízo moral, por conseguinte, não deve ser tomado nunca à letra: porque tal constituiria unicamente um contra-senso. Porém enquanto semiótica, não deixa de ser inestimável: revela, pelo menos para o entendido, as realidades mais valiosas das culturas e dos espíritos que não sabiam o bastante para se «compreenderem» a si mesmos. A moral é meramente um falar por sinais, meramente uma sintomatologia: há que saber já de que se trata para obtermos proveito dela.
Todas as virtudes têm a sua época; a quem hoje é inflexível, a sua honestidade provoca-lhe muitas vezes remorsos: porque a inflexibilidade é uma virtude que pertence a uma idade diferente da da honestidade.
O Que os Outros Sabem de Nós
O que sabemos de nós próprios, o que a nossa memória reteve, é menos decisivo do que se pensa para a felicidade da nossa vida. Chega um dia em que surge nela aquilo que, sabem os outros (ou julgam saber), de nós: damo-nos então conta de que a sua opinião é mais poderosa. Arranjamo-nos melhor com a má consciência do que com a má reputação.
Quanto sangue e quanto horror há no fundo de todas as ‘coisas boas’.
O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança.
Se é verdade que coisas há que nos são desconhecidas, verdade é também que o Homem nos é desconhecido. A que correspondem então «aprovação» e «reprovação»?
Se os esposos não vivessem juntos, haveria mais matrimónios felizes.
Quem só tem o espírito da história não compreendeu a lição da vida e tem sempre de retomá-la. É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência: ninguém o pode resolver senão tu!
Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!
Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o suficiente.
Logo que comunicamos os nossos conhecimentos, deixamos de gostar deles suficientemente.