A tempestade arranca a árvore solitária.
Textos Budistas
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Jamais se justifica a ira num sábio.
Quem não vigia nem é vigiado, vive feliz, liberto do jugo da concupiscência.
Quem se mostra aflito quando devia estar calmo, ou se mostra calmo quando devia estar aflito, destrói a delicada teia da sua própria felicidade.
Terá o seu prémio o homem justo e amável.
Jamais se extingue o ódio com o ódio. O ódio só se extingue com o amor; esta é a lei eterna.
A melhor oração é a paciência.
A justiça protege o justo como uma capa o resguarda da chuva.
Se a tua aspiração é fraca, não basta, mas se é exagerada, trarar-te-à demasiados sofrimentos.
Quanto mais ingratidão, tanto mais se ganha.
Assim como, em verdade, a terra recebe com serenidade tudo, puro e impuro, que se atira sobre ela, assim também aceitarás com serenidade tanto a alegria como a tristeza – se pretendes atingir a sabedoria.
A companhia dos néscios, como com um inimigo, é sempre penosa; a companhia dos sábios é como o encontro com parentes queridos.
Quando a alegria se torna tristeza e o bem estar infortúnio, as almas pacientes extrairão prazer mesmo da dor.
Acossados pela cobiça, os homens correm como lebres perseguidas pelo caçador.
Pela meditação se ganha a sabedoria; pela falta de meditação se perde a sabedoria. Se o homem conhece este duplo caminho de ganho e perda, coloque-se naquele em que a sabedoria aumenta.
Nem o veneno mortal nem a espada aguçada são tão fatais como a palavra maldosa.
Cada qual dá segundo a sua fé ou segundo o seu prazer.
Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.
Devido à sua ambição e egoísmo, o homem faz da sua vida um verdadeiro naufrágio.
É bom domesticar a mente que, de difícil domínio, e veloz, corre para onde lhe agrada; a mente domesticada traz felicidade.