Cântico da Esperança

Não peça eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.

NĂŁo queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.

NĂŁo procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.

NĂŁo deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.

NĂŁo seja eu tĂŁo cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericĂłrdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mĂŁo
no meu fracasso!

Tradução de Manuel Simões