Seis Virtudes que se Podem Tornar Defeitos
Conheceis as seis virtudes e os seis defeitos nos quais pode cair aquele que quer praticar as seis virtudes sem conhecĂȘ-las bem? O defeito daquele que quer ser benfeitor e nĂŁo quis aprender a sĂȘ-lo, Ă© a falta de discernimento; o defeito daquele que ama a ciĂȘncia e nĂŁo ama o estudo, Ă© o de cair em erro; o defeito daquele que gosta de cumprir promessas e nĂŁo aprendeu a fazĂȘ-las, Ă© prejudicar os outros, prometendo-lhes e dando-lhes coisas nocivas; o defeito daquele que ama a franqueza e nĂŁo aprendeu a praticĂĄ-la Ă© o de aconselhar a repreender muito livremente sem nenhuma consideração para com as pessoas; o defeito daquele que gosta de mostrar coragem e nĂŁo aprendeu a saber doseĂĄ-la Ă© perturbar a ordem; o defeito daquele que ama a firmeza de alma e nĂŁo aprendeu a limitĂĄ-la Ă© a temeridade.
Textos sobre Ordem de ConfĂșcio
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Detalhes Importantes da Governação
Um sĂĄbio evita dizer ou fazer o que nĂŁo sabe. Se os nomes nĂŁo condizem com as coisas, hĂĄ confusĂŁo de linguagem e as tarefas nĂŁo se executam. Se as tarefas nĂŁo se executam, o bem-estar e a harmonia sĂŁo negligenciados. Sendo estes negligenciados, os suplĂcios e demais castigos nĂŁo sĂŁo proporcionais Ă s faltas, o povo nĂŁo sabe mais o que fazer. Um princĂpe sĂĄbio dĂĄ Ă s coisas os nomes adequados e cada coisa deve ser tratada segundo o significado do seu nome. Na escolha dos nomes deve-se estar muito atento.
(…) Suponhamos que um homem aprenda as trezentas odes de Chen King e que, em seguida, se fosse encarregado de uma parte da administração, mostrasse pouca habilidade; se fosse enviado em missĂŁo a paĂses estrangeiros, mostrasse incapacidade para resolver por si mesmo; de que lhe teria servido toda a sua literatura?
(…) Se o prĂłprio prĂncipe Ă© virtuoso, o povo cumprirĂĄ os seus deveres sem que lhe ordene; se o prĂłprio prĂncipe nĂŁo Ă© virtuoso, pouco importa que dĂȘ ordens; o povo nĂŁo as seguirĂĄ.