Poemas sobre Nus de Sebastião da Gama

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Poesia Depois da Chuva

A Maria Guiomar

Depois da chuva o Sol – a graƧa.
Oh! a terra molhada iluminada!
E os regos de Ɣgua atravessando a praƧa
– luz a fluir, num fluir imperceptĆ­vel quase.

Canta, contente, um pƔssaro qualquer.
Logo a seguir, nos ramos nus, esvoaƧa.
O fundo Ć© branco – cal fresquinha no casario da praƧa.

Guizos, rodas rodando, vozes claras no ar.

TĆ£o alegre este Sol! HĆ” Deus. (Tivera-O eu negado
antes do Sol, não duvidava agora.)
Ɠ Tarde virgem, Senhora Aparecida! Ɠ Tarde igual
às manhãs do princípio!

E tu passaste, flor dos olhos pretos que eu admiro.
GrĆ”cil, tĆ£o grĆ”cil!… Pura imagem da Tarde…
Flor levada nas Ć”guas, mansamente…

(FluĆ­a a luz, num fluir imperceptĆ­vel quase…)

Pureza

Vem toda nua
ou, se o não consentir o teu pudor,
vestida de vermelho.

Teus tules brancos,
o azul, que desmaia,
de tuas sedas finas,
guarda-os p’ra outros dias.

P’ra quando, Amor!, teu ventre, jĆ” redondo,
merecer a pureza do azul…