Textos sobre Paz de Albert Einstein

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Textos de paz de Albert Einstein. Leia este e outros textos de Albert Einstein em Poetris.

A Necessidade do Desarmamento

A realização do plano de desarmamento tem sido prejudicada principalmente por ninguém se dar verdadeiramente conta da enorme dificuldade do problema em geral. A maior parte dos objectivos só são atingidos a passos lentos. Basta pensar na substituição da Monarquia absoluta pela Democracia! É um objectivo que convém atingir depressa.
Com efeito, enquanto não for excluída a possibilidade de guerra, as nações não prescindirão de se prepararem militarmente o melhor possível, para poderem enfrentar vitoriosamente a próxima guerra. Nem tão-pouco se prescindirá de educar a juventude nas tradições guerreiras, de alimentar a comezinha vaidade nacional aliada à glorificação do espírito guerreiro, enquanto for preciso contar com a possibilidade de vir a fazer uso desse espírito dos cidadãos na resolução dos conflitos pelas armas. Armar-se significa precisamente afirmar e preparar a guerra e não a paz! Portanto, não interessa proceder ao desarmamento gradual mas radicalmente, de uma só vez, ou nunca.
A realização de tão profunda modificação na vida dos povos tem como condição um enorme esforço moral e o abandono de tradições profundamente enraizadas. Quem não estiver preparado para, em caso de conflito, fazer depender o destino da sua pátria incondicionalmente das decisões dum tribunal internacional de arbitragem,

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A Importância da Boa Vontade

No decurso da minha longa vida recebi dos meus companheiros um reconhecimento muito maior do que aquele que mereço e confesso que o meu sentido de humildade sempre se sobrepôs ao meu prazer. Mas nunca, em ocasiões anteriores, a dor se sobrepôs tanto ao prazer como agora. Todos nós, que estamos preocupados com a paz e o triunfo da razão e da justiça, devemos estar hoje claramente conscientes do peso que uma pequeníssima justificação e uma boa vontade honesta podem exercer sobre os acontecimentos na vida política. Mas, independentemente disso, e independentemente do nosso destino, podemos estar certos de que sem os esforços incansáveis daqueles que estão preocupados com o bem-estar da humanidade como um todo a maioria da espécie humana estaria muito pior do que se encontra realmente agora.

A Guerra como um Erro Incompreensível dos Antepassados

Tudo leva a crer que os estadistas actuais pretendem, na realidade, o objectivo de estabelecer uma paz duradoura. Mas o aumento incessante do armamento mostra com demasiada clareza que não poderão fazer frente às potências inimigas, que os impelem à preparação da guerra. A meu ver, a salvação só poderá vir da alma dos povos. Terão de se declarar decididamente pelo desarmamento completo, pois enquanto houver exércitos, qualquer conflito mais grave conduzirá à guerra. O pacifismo que não repudiar activamente o armamento dos Estados, é e será sempre impotente.
Que a consciência e o bom-senso dos povos despertem, para que possamos atingir um novo escalão na vida dos povos, do alto da qual a guerra pareça um erro incompreensível dos antepassados.

O Milagre da Vida

Pode ser que um dia deixemos de nos falar…
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe…
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos…
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos…
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe…
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.