Tenho um Corpo a Sentir o que Ă© de Todos
Tenho um corpo a sentir o que Ă© de todos,
um espelho aonde nĂŁo aparece tudo; nem a mĂŁo que
vai ao sonho tornando menor o ultraje da criança
dividida com fantasmas de adultos. Ali, sĂł permanece
a soma dos noivos deitados sobre a prĂłpria imagem.E subentende-se o espanto da alma que nĂŁo imita
nada do homem. Ficam as medidas do corte por baixo
dos pontos, pois em cada parte do mundo te junto,
crio o que sou na morte adiantando
esse modelo inĂștil que estĂĄ no berço.E ele embalança por nada. NĂŁo sente o que estĂĄ
dentro e não começa nunca antes da saudade: esse nó
que damos em nĂłs mesmos depois de passado o tempo.
Poemas sobre InĂșteis de C. Ronald
1 resultado Poemas de inĂșteis de C. Ronald. Leia este e outros poemas de C. Ronald em Poetris.