O Sr. Abbade

Quando vem Junho e deixo esta cidade,
Batina, Caes, tuberculozos c茅us,
Vou para o Seixo, para a minha herdade:
Adeus, cavaco e luar! choupos, adeus!

Tomo o regimen do Sr. Abbade,
E fa莽o as pazes, elle o quer, com Deus.
No seu direito olhar vejo a bondade,
E 谩s capellinhas vou ver os judeus.

Que homem sem par! Ignora o que s茫o dores!
Para elle uma ramada 茅 o pallio verde,
Os cachos d’uvas s茫o as suas flores!

Ao seu passal chama elle o mundo todo…
Sr. Abbade! olhe que nada perde:
Viva na paz, ahi, longe do lodo.