Baby!

Baby! Sossega a tua voz. NĆ£o digas mais
Essas canƧƵes do Mundo. Deixa que eu esqueƧo
Que fui menino ao colo de seus pais.
Deixa! Que o coração em si mesmo o adormeƧo…

Com olhos de crianƧa olho os desiguais
Dias e nuvens, sós, passando, e empalideƧo…
Canto de Prometeu todo desfeito em ais!
E a vida, a vida atĆ©, brinquedo que aborreƧo…

Mundo dos meus enganos como a desventura!
ExperiĆŖncia, – pobre fumo! Anela o meu cabelo
E pƵe-me o bibe azul e antigo da Ternura…

Que a vida, essa Babel desfeita que se embala,
ainda Ć© para mim – crianƧa de Deus, pesadelo
Da infância das fanfarras, fogo de Bengala!