Tem a Virtude o Prémio

Tardio Ă s vezes, sempre merecido,
Tem a Virtude o prémio aparelhado
Ao profĂ­cuo talento, ao peito honrado,
Que do dever o stĂĄdio tem corrido.

O SĂĄbio, que dos louros esquecido
SĂł no obrar bem os olhos tem cravado
InĂłpino tambĂ©m se acha c’roado
Por mĂŁos sob’ranas c’o laurel devido

Útil Ă  PĂĄtria seja, as paixĂ”es dome,
Seja piedoso, honesto, afĂĄvel, justo;
Que no futuro o espera ínclito nome.»

Assim falou Minerva ao Coro augusto,
Pondo no Templo do imortal Renome,
De glĂłria ornado, o teu prezado Busto.