Textos sobre Energia de José Luís Nunes Martins

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Textos de energia de José Luís Nunes Martins. Leia este e outros textos de José Luís Nunes Martins em Poetris.

A Razão da Minha Esperança

Meu bom amigo,

Sei que tens sofrido bastante.

Não posso esquecer que um dia me ensinaste: que leal é quem não abandona; que devemos procurar ser pessoas dignas de confiança, mais do que tentar encontrar alguém assim; e, que a vontade de amar já é, em si mesma, amor.

Permite-me que partilhe contigo, hoje, algumas ideias a respeito dos momentos difĂ­ceis…

SĂŁo muitas as provas que na vida servem para testar quem somos, a força que temos em nĂłs e o nosso valor. Algumas vezes uma pedra gigante vem cair mesmo diante de nĂłs… outras vezes sĂŁo sĂ©ries infindáveis de pequenos obstáculos no caminho… longas etapas que nos obrigam a seguir adiante sem descansar, em percursos onde quase nunca se vĂŞ o horizonte.
A agitação permanente em que vivemos leva muitos a desistir de encontrar referĂŞncias mais adiante, mas Ă© preciso que nos afastemos do tempo para assim encontrarmos a posição mais segura, elevando-nos acima dos momentos passageiros para os compreender melhor. No meio da confusĂŁo Ă© preciso ver para alĂ©m do que se pode olhar… estabelecer os alicerces sobre o que Ă© sĂłlido, ainda que seja preciso escavar muito mais fundo do que o normal…

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O Vento que Decidirmos Ser

Uma das mais importantes escolhas que cada um de nós deve fazer é a de escolhermos qual o foco prin-cipal da nossa atenção e cuidado. Se o mundo à nossa volta, a fim de o mudar, ou se o interior de nós mesmos.

Quase todos os bens e males da nossa existência partem do nosso interior, pelo que será aí que importa aperfeiçoar, de forma profunda, tudo o que existe no nosso íntimo.

Um dos trabalhos mais importantes de cada um de nós será o de saber bem o que queremos. O segredo da felicidade pode estar aí: alterar em nós o que nos possa estar a causar desnecessárias ansiedades. Quantas vezes desejamos algo que está fora da nosso controlo?
Existem trĂŞs tipos de coisas: as que dependem apenas de nĂłs; as que escapam por completo Ă  nossa decisĂŁo; e, aquelas sobre as quais temos algum controlo, mas nĂŁo total.

Se fizermos a nossa alegria depender de algo que não está na nossa mão, então será fácil que nos sinta-mos roubados de algo que, na verdade, nunca foi nosso. Mesmo nos casos em que o conseguimos obter, a ansiedade associada à posse, até pela iminência de o perder da mesma forma que o ganhámos,

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