Que se fixe e se repita, quantas vezes for preciso, até que o mundo fique aos nossos olhos tal como realmente é: Nunca nada é sempre assim.
Citações de JosĂ© LuĂs Nunes Martins
236 resultadosA verdadeira humildade Ă© audaciosa e nĂŁo encolhida, Ă© generosa e nĂŁo cobarde. Os humildes nĂŁo sĂŁo os tĂmidos, mas os artĂfices das grandes obras, precisamente porque sabem pouca coisa e, por isso, sĂŁo capazes de aprender e de arriscar, sem receio da opiniĂŁo alheia ou do fracasso.
A dignidade de cada ser humano mede-se pela sua capacidade de reconhecer que uma pessoa Ă© em si mesma um fim, nunca um meio.
Hoje vive-se devagar demais. Apesar das agitações e velocidades, a maior parte dos homens gira apenas em torno de si mesmo. Como se o mundo fosse apenas o eu.
Ninguém chega ao céu sem feridas, mas também é verdade que ninguém lá entra sem um sorriso.
O mundo é hoje como um mar de preguiçosos conformados e orgulhosos das suas frustrações. Definhando ao estonteante ritmo do «zapping» entre canais de várias formas de anúncios que prometem felicidades instantâneas. Sempre fugas.
Amar Ă© arriscar tudo, sem garantia alguma. Apenas com a fĂ© de que, no amor, nos cumprimos… Amar Ă© desprender-se e perder-se… abrir-se e abandonar-se Ă vontade de ser feliz.
NĂŁo somos seres perfeitos a quem o erro degrada, mas antes seres imperfeitos a quem o erro pode ensinar.
O Vento que Decidirmos Ser
Uma das mais importantes escolhas que cada um de nós deve fazer é a de escolhermos qual o foco prin-cipal da nossa atenção e cuidado. Se o mundo à nossa volta, a fim de o mudar, ou se o interior de nós mesmos.
Quase todos os bens e males da nossa existĂŞncia partem do nosso interior, pelo que será aĂ que importa aperfeiçoar, de forma profunda, tudo o que existe no nosso Ăntimo.
Um dos trabalhos mais importantes de cada um de nĂłs será o de saber bem o que queremos. O segredo da felicidade pode estar aĂ: alterar em nĂłs o que nos possa estar a causar desnecessárias ansiedades. Quantas vezes desejamos algo que está fora da nosso controlo?
Existem três tipos de coisas: as que dependem apenas de nós; as que escapam por completo à nossa decisão; e, aquelas sobre as quais temos algum controlo, mas não total.Se fizermos a nossa alegria depender de algo que não está na nossa mão, então será fácil que nos sinta-mos roubados de algo que, na verdade, nunca foi nosso. Mesmo nos casos em que o conseguimos obter, a ansiedade associada à posse, até pela iminência de o perder da mesma forma que o ganhámos,
Aquele que quer ser feliz deve dar-se. Ser é amar e amar é dar-se. Ninguém pode ser nada senão na sua relação com os outros e com o mundo.
O que julgamos, o que dizemos, o que fazemos, estabelece a nossa identidade. Cria a nossa essĂŞncia. Define-nos. Esse Ă© um dos nossos maiores talentos: a liberdade de nos escolhermos.
A realidade não é linear: amanhã não estaremos mais próximo da morte do que estamos hoje. É o que faço que me aproxima ou me distancia.
Cada um de nĂłs Ă© a linha que vai do que sente ao que faz e que passa pelo que pensa e diz… somos o que escolhermos sentir, pensar, dizer e fazer. Somos querer.
A felicidade não é um direito nem um dever. É um dom que, de forma gratuita, se acrescenta àquilo que vamos fazendo, por entre as dores e sofrimentos desta nossa vida. Constrói-se.
Ninguém tem direito à felicidade, apenas o dever de ser digno dela através do amor. Por entre mil sofrimentos, amar é sentir o céu no coração. Sempre que alguém leva aos outros motivo de alegria verdadeira a sua ação é virtuosa e, portanto, feliz.
Sem as referências do passado e sem as responsabilidades do futuro, o momento não é presença, é ausência.
Eu sou quem sou, mas sĂł o serei se for capaz de me encontrar com os outros. Ser humano Ă© ser relacional. Ser Ă© sempre ser com o outro.
Amar Ă© respeitar o outro e compreender as suas decisões. Perdoá-lo. É ficar de braços abertos, de coração bem a descoberto… Ă sua espera. É ir ao seu encontro, assim que der um passo na nossa direção.
Amar, por vezes, exige que o amor supere a nossa razão. Amar é esquecermo-nos das faltas do outro. É ajudá-lo, esquecendo-nos de nós. É perdoá-lo, perdoando-nos a nós mesmos pela má vontade de não querer esquecer.
NĂŁo Ă© por respirar que estamos vivos, mas Ă© por nĂŁo amar que estamos mortos.