O Todo nĂŁo Representa Nada

Olhem em redor deste universo. Que enorme profusĂŁo de seres, animados e organizados, sensĂ­veis e activos! VocĂȘs admiram esta extraordinĂĄria variedade e fecundidade. Mas inspeccionem mais atentamente estas existĂȘncias vivas, os Ășnicos seres que merecem ser observados. Como sĂŁo hostis e destrutivos uns para os outros! Como todos eles sĂŁo insuficientes para a sua prĂłpria felicidade! Como sĂŁo desprezĂ­veis ou abominĂĄveis para o espectador! O todo nĂŁo representa nada a nĂŁo ser a ideia de uma natureza cega, impregnada de um grande princĂ­pio estimulante, e vertendo do regaço, sem discernimento nem cuidado paternal, os seus filhos mutilados e abortivos.