Textos sobre Género de Albert Einstein

2 resultados
Textos de género de Albert Einstein. Leia este e outros textos de Albert Einstein em Poetris.

O Que Há de Mais Belo na Nossa Vida

O que há de mais belo na nossa vida é o sentimento do mistério. É este o sentimento fundamental que se detém junto ao berço da verdadeira arte e da ciência. Quem nunca o experimentou nem sabe já admirar-se ou espantar-se. Pode considerar-se como morto, sem luz, totalmente cego! A vivência do mistério — embora com laivos de temor — criou também a religião. A consciência da existência de tudo quanto para nós é impenetrável, de tudo quanto é manifestação da mais profunda razão e da mais deslumbrante beleza e, que só é acessível à nossa razão nas suas formas mais primitivas, essa consciência, esse sentimento, constituem a verdadeira religiosidade. Nesse sentido, e em mais nenhum, pertenço à classe dos homens profundamente religiosos. Não posso conceber um Deus que recompense e castigue os objectos da sua criação, ou que tenha vontade própria, de puro arbítrio no género da que nós sentimos dentro de nós. Nem tão-pouco consigo imaginar um indivíduo que sobreviva à sua morte corporal; as almas fracas que alimentem tais pensamentos fazem-no por medo ou por egoísmo ridículo. A mim basta-me o mistério da eternidade da vida, a consciência e o pressentimento da admirável elaboração do ser, assim como o humilde esforço para compreender uma partícula,

Continue lendo…

Homens Raros

É raro haver homens suficientemente independentes para verem as fraquezas e as tolices dos seus contemporâneos, sem que eles próprios sejam afectados por elas. Os poucos que existem perdem, na maioria, a coragem para tentarem endireitar o Mundo, depois de se terem apercebido da obstinação humana. Só muito poucos conseguem fascinar a sua geração, pelo fino humor e pela graça, levando-a a olhar-se ao espelho, pelo caminho impessoal da arte. Saúdo hoje com cordial simpatia, o maior mestre desse género (George Bernard Shaw), que informou e encantou a todos nós.