Passagens sobre ConcupiscĂȘncia

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Preguiça Corporal e Preguiça Espiritual

Hå um trabalho servil, que é do corpo e para o corpo, embora a mente ajude, e um trabalho régio, que é da alma e para a alma, e quase ninguém exige às mãos. Hå, portanto, uma preguiça corporal e outra espiritual, uma ou outra senhora de todos.
A primeira Ă© dominada – nĂŁo destruĂ­da – pela necessidade e pelo tĂ©dio; a outra, reforçada pela arrogĂąncia, raramente Ă© vencida. Os homens sĂŁo indolentes que trabalham contra a vontade com os braços e a inteligĂȘncia para fugir ao trabalho mais difĂ­cil da alma.
As actividade imoderadas de muitos nĂŁo passam de pretextos da ociosidade espiritual. Em vez de se afadigarem para conseguir a renĂșncia dos bens materiais, sujeitam-se a um trabalho totalmente exterior que por vezes se converte, devido a inĂ©rcia ou embriaguez, em frenesim.
Mas reformar a natureza doente e transviada, abandonar a senda da concupiscĂȘncia e alcançar a liberdade serena dos filhos da luz representa um trabalho incomparavelmente mais duro do que dirigir uma empresa, fĂĄbrica ou banco. A maioria, por cĂĄclculo de indolĂȘncia, prefere o trabalho servil, embora penoso, ao real, mais ĂĄspero e duro – torna-se escravo das coisas terrestres para evitar o esforço que o tornaria dono do espĂ­rito.

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O Amor pelo Outro

Os filĂłsofos e os prĂłprios teĂłlogos distinguem duas espĂ©cies de amor, a saber, o amor que chamam de concupiscĂȘncia, que nĂŁo passa do desejo ou do sentimento que se tem por aquilo que nos dĂĄ prazer, sem que nos interessemos se ele estĂĄ a receber amor; e o amor de benevolĂȘncia, que Ă© o sentimento que se tem por aquele que, pelo seu prazer e sua felicidade, nos dĂĄ amor. O primeiro faz-nos visar o nosso prazer, e o segundo, o prazer do outro, mas como se fizesse, ou melhor, constituindo o nosso; pois, se nĂŁo tornasse a cair sobre nĂłs de alguma maneira, nĂŁo poderĂ­amos por ele nos interessar, porque Ă© impossĂ­vel, seja o que for que digam, nos desapegarmos do nosso prĂłprio bem.

O Preço da Honra

As coisas que mais ocorrem na vida e sĂŁo tidas pelos homens como o supremo bem resumem-se, ao que se pode depreender das suas obras, nestas trĂȘs: as riquezas, as honras e a concupiscĂȘncia. Por elas a mente se vĂȘ tĂŁo distraĂ­da que de modo algum poderĂĄ pensar em qualquer outro bem. Realmente, no que tange Ă  concupiscĂȘncia, o espĂ­rito fica por ela de tal maneira possuĂ­do como se repousasse num bem, tornando-se de todo impossibilitado de pensar em outra coisa; mas, apĂłs a sua fruição, segue-se a maior das tristezas, a qual, se nĂŁo suspende a mente, pelo menos a perturba e a embota. TambĂ©m procurando as honras e a riqueza, nĂŁo pouco a mente se distrai, mormente quando sĂŁo buscadas apenas por si mesmas, porque entĂŁo serĂŁo tidas como o sumo bem. Pela honra, porĂ©m, muito mais ainda fica distraĂ­da a mente, pois sempre se supĂ”e ser um bem por si e como que o fim Ășltimo, ao qual tudo se dirige.
AlĂ©m do mais, nestas Ășltimas coisas nĂŁo aparece, como na concupiscĂȘncia, o arrependimento. Pelo contrĂĄrio, quanto mais qualquer delas se possuir, mais aumentarĂĄ a alegria e consequentemente sempre mais somos incitados a aumentĂĄ-las. Se, porĂ©m,

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Cada qual Ă© tentado pela prĂłpria concupiscĂȘncia que o arrasta e seduz

Cada qual Ă© tentado pela prĂłpria concupiscĂȘncia que o arrasta e seduz.