Clair de lune, chiaro de luna, claro de luna… jamais os franceses, os italianos e os espanhóis saberão mesmo o que seja o luar, que nós bebemos de um trago numa palavra só.
Passagens de Mário Quintana
363 resultados‘Anão’ é quem não sabe deixar o amor crescer.
Eis um problema! E cada sábio nele aplica As suas lentes abismais. Mas quem com isso ganha é o problema, que fica Sempre com um x a mais…
Sou o dono dos tesouros perdidos no fundo do mar.
Só o que está perdido é nosso para sempre.
Nós só amamos os amigos mortos
E só as amadas mortas amam eternamente…
E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.
Nada jamais continua. Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas, atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas
Desconfia da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas.
Se não fosse o Van Gogh, o que seria do amarelo?
Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?
Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Do Amoroso Esquecimento
Eu, agora – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e… os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
Com o tempo não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros.
Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver! – Você é louco? – Não, sou poeta.
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
Não quero alguém que morra de amor por mim. Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Um engano em bronze é um engano eterno
A Rua Dos Cataventos – XI – Para Antônio Nobre, À Maneira Do Mesmo
Contigo fiz, ainda menininho,
Todo o meu Curso d’Alma… e desce cedo
Aprendi a sofrer devagarinho,
A guardar meu amor como um segredo…Nas minhas chagas vinhas pôr o dedo
E eu era o Triste, o Doido, o Pobrezinho!
Amava, à noite, as Luas de bruxedo,
Chamava o Pôr de Sol de Meu Padrinho…Anto querido, esse teu livro “Só”
Encheu de luar a minha infância triste!
E ninguém mais há de ficar tão só:Sofreste a nossa dor, como Jesus…
E nesta Costa d’África surgiste
Para ajudar-nos a levar a Cruz!…
Paz: os caminhos estão descansando
Esse pensamento não é meu, mas de um grande poeta e pensador Brasileiro. Não sejas muito justo, e nem utilize sua sabedoria mais que o necessário, para que não venhas ser estúpido.