Frases sobre Terra

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Frases de terra escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Em leito de penas
não se alcança a fama nem sobre as cobertas;
Quem a vida consome sem a fama,
não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra,
qual fumo no ar e espuma na água.

Os pensamentos mais belos e as ideias mais baixas não alteram o aspecto eterno da nossa alma, como os Himalaias ou os precipícios não modificam, no meio das estrelas do céu, o aspecto da nossa terra.

Acostuma-te à lama que te espera! o homem, que, nesta terra miserável, mora, entra feras, sente inevitável necessidade de também ser fera.

Todos temos um lugar onde a vida se acerta. Cada mundo tem um centro. O meu lugar não é melhor do que o teu, não é mais importante. Os nossos lugares não podem ser comparados porque são demasiado íntimos. Onde existem, só nós os podemos ver. Há muitas camadas de invisível sobre as formas que todos distinguem. Não vale a pena explicarmos o nosso lugar, ninguém vai entendê-lo. As palavras não aguentam o peso dessa verdade, terra fértil que vem do passado mais remoto, nascente que se estende até ao futuro sem morte.

Aparecem de tempos a tempos sobre a superfície da terra homens raros, extraordinários, que brilham pela sua virtude, e cujas qualidades eminentes lançam um brilho prodigioso. Semelhante às estrelas cujas causas se ignoram, e de que se não sabe em que se tornaram depois de desaparecidas, não têm antepassados nem descendentes: só eles compõem toda a sua raça.

Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver.

Vale milhões de vezes mais a vida de um único ser humano do que todas as propriedades do homem mais rico da terra.

Coragem… pequeno soldado do imenso exército. Os teus livros são as tuas armas, a tua classe é a tua esquadra, o campo de batalha é a terra inteira, e a vitória é a civilização humana.

Sócrates disse a seus alunos que nos bons sistemas de educação há um limite para além do qual ninguém deve ir. Na geometria, basta saber como medir a terra quando se quer vendê-la ou comprá-la ou dividir uma herança ou dividi-la entre trabalhadores.

Os livros escolares, cujo objetivo é ensinar-nos a história da nossa terra e do nosso povo, são em geral escritos num espírito maniqueísta, seguindo as clássicas antíteses – os bons e os maus, os heróis e os covardes, os santos e os bandidos.

Mas faz alguém que se tenha apaixonado ouvir o ronco do seu estômago, e a unidade de corpo e alma, essa ilusão lírica da idade da ciência, imediatamente cai por terra.

Somos ruínas. Somos o que foi uma casa com gente viva e crianças a crescer, fumo na chaminé, janelas abertas nas noites de verão, e hoje é tijolos espalhados na terra e arredondados pela chuva, telhas partidas na terra, caliça e terra espalhados no soalho podre de madeira, e ervas a crescer entre as tábuas do soalho. Alguma vez teremos sido uma coisa sólida, uma casa viva?