Maes, Vinde Ouvir!

Longe de ti, na cella do meu quarto,
Meu copo cheio de agoirentas fezes,
Sinto que rezas do Outro-mundo, harto,
Pelo teu filho. Minha M茫e, n茫o rezes!

Para fallar, assim, ve tu! j谩 farto,
Para me ouvires blasphemar, 谩s vezes,
Soffres por mim as dores crueis do parto
E trazes-me no ventre nove mezes!

Nunca me houvesses dado 谩 luz, Senhora!
Nunca eu mamasse o leite aureolado
Que me fez homem, magica bebida!

F么ra melhor n茫o ter nascido, f么ra,
Do que andar, como eu ando, degredado
Por esta Costa d’Africa da Vida…