Cantares Bacantes (II)

Canto a lira dissonante:
como custam meus cantares!
os cantochƵes dos solares
mais remotos que um levante.

Tua branca primavera
lanƧa-perfume dos ares
profundo nƔcar dos pares
mas verdes ramas da hera.

A cigarra morta canta
tua tarde de passagem
que a voz do bronze levanta

louvores a teu passeio
de gazela: leve aragem
ao coraĆ§Ć£o, meu anseio!