Auréola Equatorial

A Teodoreto Souto

Fundi em bronze a estrofe augusta dos prodĂ­gios,
Poetas do Equador, artĂ­sticos Barnaves;
Que o facho — Abolição — rasgando as nuvens graves
De raios e bulcĂ”es — triunfa nos litĂ­gios!

— O rei Mamoud, o Sol, vibrou p’raquelas bandas
do Norte — a grande luz — elĂ©trico, explodindo,
Assim como quem vai, intrépido, subindo
À luz da idade nova — em claras propagandas.

— Os pĂĄssaros titĂŁs nos seus conciliĂĄbulos,
— Chilreiam, vĂŁo cantando em mĂ­sticos vocĂĄbulos,
Alargam-se os pulmÔes nevrålgicos das zonas;

Abri alas, abri! — Que em tĂșnica de assombros,
IrĂĄ passar por vĂłs, com a Liberdade aos ombros,
Como um colosso enorme o impĂĄvido Amazonas!