O amor Ă© uma peste.
Frases de Gabriel GarcĂa Márquez
179 resultadosMeu Deus! — exclamou Rosa Cabarcas. — O que eu não daria por um amor como este!
É a vida, mais do que a morte, que não tem limites.
Um verdadeiro amigo é alguém que pega a sua mão e toca o seu coração.
Não senti dor nem medo, mas a emoção arrasadora de ter conseguido viver até ali.
Jogava punhados de terra nos bolsos e os comia aos grĂŁozinhos, sem ser vista, com um confuso sentimento de felicidade e raiva, enquanto adestrava suas amigas nos pontos mais difĂceis e conversava sobre outros homens que nĂŁo mereciam o sacrifĂcio de que se comesse por eles a cal das paredes.
Hoje olho para trás, vejo a fila de milhares de homens que passaram pelas minhas camas, e daria a alma para ter ficado com um, mesmo que fosse o pior.
Ăšrsula chorava na mesa como se estivesse lendo as cartas que nunca chegaram, nas quais JosĂ© Arcadio relatava as suas façanhas e desventuras. “E tanto lugar aqui, meu filho”, soluçava. “E tanta comida jogada aos porcos!”
O problema do casamento Ă© que termina todas as noites depois de se fazer amor e tem de ser reconstruĂdo todas as manhĂŁs antes do pequeno-almoço.
Debaixo do sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos, e a contar minuto a minuto os minutos das noites que me faltavam para morrer.
A idade nĂŁo Ă© a que a gente tem, mas a que a gente sente.
Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.
A criação intelectual, o mais misterioso e solitário dos ofĂcios humanos.
Também a moral é uma questão de tempo, dizia com um sorriso maligno, você vai ver.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
A vida de uma pessoa nĂŁo Ă© o que lhe acontece, mas aquilo que recorda e a maneira como o recorda.
Desde bem garoto tinha o costume de abandonar a rede para amanhecer na cama de Amaranta, cujo contato tinha a virtude de dissipar o medo do escuro.
… Mas se deixou levar por sua convicção de que os seres humanos nĂŁo nascem para sempre no dia em que as mĂŁes os dĂŁo a luz, e sim que a vida os obriga outra vez e muitas vezes a se parirem a si mesmos.
E por fim se esqueceram sem dor.
Uma delas, murcha e com a dentadura obturada a ouro, fez a Aureliano uma carĂcia estremecedora. Ele a repeliu. Tinha descoberto que quanto mais bebia mais se lembrava de Remedios, mas suportava melhor a tortura da lembrança.