Estamos neste mundo para rir. Já não poderemos fazer isso no purgatório e no inferno. E no paraíso isso não seria conveniente.
Passagens de Jules Renard
97 resultadosÉ uma hipocrisia esforçarmo-nos para ser bons; temos de nascer bons ou então não vale a pena metermo-nos nisso.
O medo do tédio é a única desculpa para o trabalho.
A vida não é comprida nem é curta: ela tem uma duração própria.
Sê modesto! É o género de orgulho que menos desagrada.
Não é possível chorar e pensar ao mesmo tempo, pois cada pensamento absorve uma lágrima.
A mulher está sempre a falar da sua idade sem nunca a revelar.
Um livro desagrada-nos em tudo onde se nos assemelha.
Não fale para uma mulher como ela é bonita; diga que não há outra mulher como ela, e todas estradas se abrirão para você.
Amigo é aquele que adivinha sempre quando precisamos dele.
A velhice chega quando se começa a dizer: ‘Nunca me senti tão jovem’.
As palavras são como uma abóbada sobre o pensamento subterrâneo.
A preguiça nada mais é do que o hábito de descansar antes de estar cansado.
O objetivo é sermos felizes. Só lá chegamos lentamente. Isso exige um trabalho quotidiano.
A vida é curta, mas o tédio prolonga-a. Nenhuma vida é curta o suficiente para que o tédio nela não encontre o seu espaço.
O homem de espírito não é feliz senão quando a historieta que disse conseguiu fazer rir até a própria criada.
Hoje, não se sabe falar porque já não se sabe ouvir.
É assim tão certo que nascemos para viver?
Para ser original, basta imitar os autores que já não estão na moda.
Há pessoas que facilmente retiram o que disseram, como se retira uma espada do ventre do seu adversário.