A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram.
Passagens de Paul Valéry
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Sei que há um prazer violento que se chama gozar. Adivinhei-o noutros tempos, num momento de embriaguez…é quando a alma se conhece a si própria.
Não hesito em declarar: o diploma é o inimigo mortal da cultura.
Nada, na história, serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.
A acção é uma loucura passageira.
Entre duas palavras, devemos escolher a mais pequena.
O nosso espírito é feito de desordem, acrescido de um desejo de ordenar as coisas.
Todo pensamento é uma exceção da regra geral, que é não pensar.
É por vezes um espinho oculto e insuportável, que temos cravado na carne, que nos torna difíceis e duros para com toda a gente.
Quando atingimos o objectivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.
Todo aquele que participa de uma discussão defende duas coisas: uma tese e a si mesmo.
Estamos ameaçados por duas calamidades: a ordem e a desordem.
Um Estado é tanto mais forte quanto pode conservar em si mesmo o que vive e age contra ele.
Amar é ser estúpidos juntos.
Um homem de génio é aquele que mo transmite.
A lógica só amedronta os lógicos.
A fraqueza da força é só crer na força.
Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado subtil de se deixar distinguir.
O mais profundo é a pele.
Os homens se diferenciam pelo que mostram, e se parecem pelo que escondem