Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo.
Passagens de Paul Valéry
181 resultadosComo fazer para não fazer nada? Não conheço no mundo nada mais difícil. É um trabalho de Hércules, um aborrecimento de todos os instantes.
Deus fez tudo de nada. Mas o nada transparece.
A saúde é o estado no qual as funções necessárias se cumprem insensivelmente ou com prazer.
Um homem sério tem poucas ideias. Um homem de ideias nunca está sério.
O poder sem abuso perde o encanto.
As meditações sobre a morte (género Pascal) são feitas por homens que não têm que lutar pela vida, de ganhar o seu pão, de sustentar filhos. A eternidade ocupa aqueles que têm tempo a perder. É uma forma do lazer.
Nenhuma nação gosta de considerar os seus infortúnios como seus filhos legítimos.
A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.
A pesquisa em arte trabalha com valores, conceitos e principalmente, poética!
Nem sempre sou da minha opinião.
O poema – essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.
O número dos nossos inimigos varia na proporção do crescimento da nossa importância. Acontece o mesmo com o número dos amigos.
Um homem sozinho está sempre em má companhia.
Os corações dos nossos amigos são frequentemente mais impenetráveis que os dos nossos inimigos.
A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram.
Sei que há um prazer violento que se chama gozar. Adivinhei-o noutros tempos, num momento de embriaguez…é quando a alma se conhece a si própria.
Não hesito em declarar: o diploma é o inimigo mortal da cultura.
Nada, na história, serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.
A acção é uma loucura passageira.