Entre duas palavras, escolha sempre a mais simples.
Passagens de Paul Valéry
181 resultadosOs homens diferenciam-se pelo que mostram e assemelham-se pelo que escondem.
A táctica arruina a estratégia; a batalha que se ganhara harmoniosamente no papel perde-se em pequenas coisas no terreno.
Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.
Não vejo outra medida de um conhecimento que não o poder real que ele confere. Só sei o que sei fazer.
O homem é absurdo por aquilo que busca, grande por aquilo que encontra.
Um homem de negócios é um cruzamento entre um dançarino e uma máquina de calcular.
É preciso sempre desculpar-se por ter agido bem – nada fere mais do que isso.
Um homem só está em má companhia.
Os espíritos valem conforme aquilo que exigem. Eu valho aquilo que quero.
Um grande homem é aquele que morre duas vezes. Primeiro, como homem; e depois, como grande homem.
Homem feliz é aquele que, ao despertar, se encontra com prazer, se reconhece com aquele que gostaria de ser.
A «felicidade», ideia animal. Essa palavra só tem sentido animal. O organismo feliz ignora-se.
A revolução faz em dois dias a obra de cem anos e perde em dois anos a obra de cinco séculos.
Um livro vale pelo número e pela novidade dos problemas que cria, anima ou reanima.
Os pequenos fatos inexplicados contêm sempre algo com que deitar abaixo todas as explicações dos grandes fatos.
Cada gota de silêncio é a chance para que um fruto venha a amadurecer.
Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.
Um pintor não devia pintar o que vê, mas o que será visto.
As objecções nascem, com frequência, do simples facto de aqueles que as fazem não terem encontrado, eles mesmos, a ideia que atacam.