As FrĂĄgeis Hastes

NĂŁo voltarei Ă  fonte dos teus flancos
ao fogo espesso do verĂŁo
a escorrer infatigĂĄvel
dos espelhos, nĂŁo voltarei.

NĂŁo voltarei ao leito breve
onde quebrĂĄmos uma a uma
todas as frĂĄgeis
hastes do amor.

Eis o outono: cresce a prumo.
Anoitecidas ĂĄguas
em febre em fĂșria em fogo
arrastam-me para o fundo.