脫 Virgens!

脫 virgens que passaes, ao sol-poente,
Pelas estradas ermas, a cantar!
Eu quero ouvir uma can莽茫o ardente
Que me transporte ao meu perdido lar…

Cantae-me, n’essa voz omnipotente,
O sol que tomba, aureolando o mar,
A fartura da seara reluzente,
O vinho, a gra莽a, a formozura, o luar!

Cantae! cantae as limpidas cantigas!
Das ruinas do meu lar desatterrae
Todas aquellas illuz玫es antigas

Que eu vi morrer n’um sonho, como um ai…
脫 suaves e frescas raparigas;
Adormecei-me n’essa voz… Cantae!