PlenilĂșnio
Desmaia o plenilĂșnio. A gaze pĂĄlida
Que lhe serve de alvĂssimo sudĂĄrio
Respira essĂȘncias raras, toda a cĂĄlida
MĂstica essĂȘncia desse alampadĂĄrio.E a lua Ă© como um pĂĄlido sacrĂĄrio,
Onde as almas das virgens em crisĂĄlida
De seios alvos e de fronte pĂĄlida,
Derramam a urna dum perfume vårio.Voga a lua na etérea imensidade!
Ela, eterna noctĂąmbula do Amor,
Eu, noctĂąmbulo da Dor e da Saudade.Ah! como a branca e merencĂłrea lua,
TambĂ©m envolta num sudĂĄrio – a Dor,
Minh’alma triste pelos cĂ©us flutua!
Sonetos sobre Lua de Augusto dos Anjos
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