Diz um antigo provérbio: censuram quem se mantém calado; censuram quem fala muito; censuram quem fala pouco, neste mundo ninguém está livre de censuras.
Budistas
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O homem que pouco aprendeu, envelhece como um boi: com muita carne e nenhum conhecimento.
Fala amavelmente, não injuries o teu próximo; ama a bondade; a injúria gera aborrecimentos.
Os puros ou impuros erguem-se e caem pelos seus próprios actos; ninguém se purifica através de outrem.
O conhecimento coroa os esforços com o êxito.
Não há, nunca houve, nem nunca haverá um homem que seja sempre censurado, ou um homem que seja sempre louvado.
O teimoso que nunca atende ao conselho amistoso, encaminhar-se-á na certa para o perigo.
Reflectido entre os irreflectidos, e desperto entre os dorminhocos, o homem prudente corre veloz como um ginete.
Não fales asperamente a ninguém, pois aqueles a quem falas te responderão no mesmo tom.
O ódio é a erva daninha da humanidade.
Há uma ferrugem pior do que todas: chama-se ignorância.
Pela sede de riquezas o insensato se destrói como se ele fosse o seu próprio inimigo.
Como uma árvore, que embora derrubada, continua a crescer enquanto as suas raízes estiverem sãs e firmes, assim também continuará a sofrer mais e mais o homem que não tenha extirpado a sua cobiça.
Se és sábio, não te deterás entre inimigos.
Vãos são os benefícios feitos aos indignos, mas compensador é o menor favor prestado aos bons.
Não são os cabelos brancos que fazem o ancião; de qualquer velho que só tenha idade, pode-se dizer que envelheceu em vão.
O mal é nosso próprio produto; ninguém pode poluir ou purificar outrem.
Não é justo aquele que julga às pressas, ou usa da violência; o sábio serenamente considera o que é certo e o que é errado.
A prática da tolerância ajuda-nos a controlar a mente temerosa e irada.
A água turva não mostra os peixes ou conchas em baixo; o mesmo faz a mente enublada.