Acho muito perigoso um homem levar-se demasiadamente a sério.
Passagens de Érico Veríssimo
31 resultadosGota de orvalho na coroa dum lírio: Joia do tempo.
Via de regra, não se empregam nesses compêndios as cores intermediárias, pois os seus autores parecem desconhecer a virtude dos matizes e o truísmo de que a História não pode ser escrita apenas em preto e branco.
Na minha opinião existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar.
Com cartas brancas, senhor cônsul solta Pombos de papel.
A vida começa todos os dias.
O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade.
A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos.
Ninguém deve culpar-se pelo que sente, não somos responsáveis pelo que nosso corpo deseja, mas sim, pelo que fizemos com ele.
Olha as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida.
O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.
Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
Todos nós somos um mistério para os outros… e para nós mesmos.
Maurício, Quero que o teu nome fique inscrito também no pórtico deste livro, que viste amadurecer e que enriqueceste com mais de uma sugestão preciosa. Ele ficará como um marco significativo em nossas vidas- o símbolo de uma funda amizade, a recordação dos sonhos de solidariedade humana que sonhamos juntos.
E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
Saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do Céu.
O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença…
Para fugir ou para buscar. Os fugitivos cedo ou tarde descobrem que seus problemas são de natureza geográfica.
Quem está com fome fica surdo até mesmo à voz de Deus.
-Sei que a senhora gosta de ler – digo.
– Muito. Não se ria se eu disser que o romance mais bonito que li em toda a minha vida foi a Joana Eira de Carlota Bronte. Conhece? Uma jóia. Acho que li esse livro umas vinte vezes. Devorei também todo o Walter Scott e o Alexandre Dumas. Nunca suportei o Zola nem o Flaubert. Mas gostava do Tolstoi. Ah! Leio também os modernos. Estrangeiros e nacionais, naturalmente.