Não creio nem crerei nunca a quem pode o que quer enquanto não quiser o que pode.
Frases de António Vieira
360 resultadosOs exemplos dos tempos passados costumam ser as regras e documentos para os presentes e futuros.
Os impérios e reinos não os dá nem os defende a espada da justiça, senão a justiça da espada.
A espada da justiça que se sustenta com demasiadas bocas, empobrece a todos, e todos a trazem na boca.
Quem quiser apurar os quilates do amor, toque o amor do que se ama com o amor do que se deixa, e logo conhecerá quão fino é.
O erro por que muitas vezes se não acertam as eleições dos ofícios, é porque se buscam os homens grandes nas casas grandes, e eles estão escondidos nas casas pequenas.
Não há inocência que esteja segura de um falso testemunho.
Acautele-se o coração humano e nenhum se fie de si.
Só no que sobeja se segura o que basta.
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
Os martírios vistos de perto são muito mais feios que de longe.
Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.
Mal é dizer mal, mas depois de o haverdes dito, dizerdes ainda que dizeis bem, é um mal maior sobre outro mal, porque é estar obstinado nele.
Nenhuma coisa desengana a quem quer enganar-se.
Não é amante quem morre porque amou, senão quem amou para morrer.
Nos grandes são mais avultados os erros, porque erram com grandeza e ignoram com presunção.
Esta é a injustiça da fama, que tanto desacredita com o presumido, como ofende com o verdadeiro.
O amor pesa-se na balança da paciência: padecer menos, é amar menos; padecer mais, é amar mais.
O amor depois da perda vê-se na dor; antes dela, no receio.
Não pode haver modo melhor de conhecer a desigualdade das forças que medindo-as.