O nosso verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar de inteligência sobre nós próprios.
Frases de Marguerite Yourcenar
94 resultados Frases de Marguerite Yourcenar. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.
Julgamo-nos puros enquanto desprezamos o que não desejamos.
O homem mais tenebroso tem seus momentos iluminados: tal assassino toca flauta; tal feitor é talvez um bom filho. Existem poucos a quem não se possa ensinar alguma coisa. O erro é tentar encontrar neles virtudes que não têm, neglicenciando as que possui.
A felicidade é provavelmente uma infelicidade que se suporta melhor.
Jamais estamos inteiramente sós, pois desgraçadamente estamos sempre em nossa própria companhia.
Á medida que tombam, uma após a outra, nossas ilusões e nossas crenças, conhecemos melhor nosso verdadeiro eu.
O «eu» é uma comodidade gramatical, filosófica e psicológica.
Prazer e sofrimento. Toda minha vida, defini o prazer e a dor como duas sensações vizinhas.
Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino.
A alma quase sempre me parece não ser nada mais que a simples respiração do corpo.
As outras pessoas vêm a nossa presença, os nossos gestos, a maneira pela qual as palavras se formam nos nossos lábios, mas somente nós vemos a nossa vida.
Deus é o pintor do universo… Que pena (…) que Deus não se tivesse dedicado à pintura de paisagens.
Sempre suspeitei que a alegria pudesse conter o germe do pecado
O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos: minhas primeiras pátrias foram os livros. Em menor escala, as escolas.
Toda a nossa vida tem por condição a infidelidade a nós mesmos.
Cada vez que sofremos, somos levados a acreditar que a dor presente é a dor maior.
Este corpo, nosso reino, parece-me às vezes composto de um tecido grouxo e tão fugidio quanto uma sombra.
Consideramo-nos puros enquanto desprezarmos aquilo que não desejamos.
Desprezar as alegrias do povo é insultá-lo.
Sempre tive a impressão de que a música fosse apenas o extravasamento de um grande silêncio.