Nossos pensamentos são as sombras de nossos sentimentos – sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples que estes.
Passagens de Friedrich Nietzsche
871 resultadosO homem do conhecimento não só deve poder amar os seus inimigos, deve também poder odiar os seus amigos.
Talvez eu e meu corpo formemos uma conspiração pelas costas de minha própria mente.
Não venha roubar minha solidão, se não tiver algo mais valioso para oferecer em troca
Se a fé não tornasse feliz, não haveria fé: então quão pouco valor ela deve ter!
O homem é algo que deve ser superado.
A vítima esta sempre alheia ao mal
Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.
Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?
Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas. Diante de tanta sujeira, tal atitude é necessária.
Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.
Amo os valentes; mas não basta ser espadachim – deve-se saber, também, contra quem sacar a espada!
Definição do místico: aquele que possui muita, excessiva, felicidade e que procura uma linguagem para essa felicidade, de modo a poder reparti-la com os outros.
O estado genial do homem é aquele em que pode, simultaneamente, amar uma coisa e rir-se dela.
Então a multidão dispersou-se, porque até a curiosidade e o pavor se cansam…
Má consciência: agora só faz de sábio e de pessoa conveniente; e, todavia, a sua consciência não está tranquila. É que a sua tarefa é excepcional.
Origem do «bom» e do «mau»: só inventa a melhoria aquele que sabe sentir: «tal coisa não é boa».
Tu tens um nobre ideal em vista: mas serás tu próprio feito de uma pedra suficientemente nobre para poder dela tirar a estátua do teu deus? E no caso negativo, nada do teu trabalho chegará a outro resultado que não seja uma escultura bárbara? À injúria do teu ideal?
Espíritos Dirigentes e seus Instrumentos
Vemos grandes estadistas e, em geral, todos aqueles, que devem servir-se de muitas pessoas para a execução dos seus planos, comportarem-se ora de uma maneira, ora de outra: ou seleccionam muito apurada e cuidadosamente as pessoas que convêm aos seus projectos e lhes deixam, depois, uma liberdade relativamente grande, porque sabem que a natureza desses indivíduos escolhidos os impele precisamente para onde eles próprios querem que eles vão; ou, então, escolhem mal, pegam mesmo no que têm à mão, mas formam a partir desse barro algo que serve para os seus fins. Este último género é o mais violento, também o que procura instrumentos mais submissos; o seu conhecimento dos homens é, habitualmente, muito mais escasso, o seu desprezo pelos homens é maior do que no caso dos espíritos mencionados em primeiro lugar, mas a máquina, que eles constroem, trabalha melhor, de maneira geral, que a máquina saída da oficina daqueles.
Matrimônio: chamo assim à vontade de dois criarem um, que seja mais do que aqueles que o criaram. O matrimônio é o respeito recíproco: respeito recíproco dos que coincidem em tal vontade.