Odiarmos a fraqueza… porquê? Na maioria das vezes, porque somos necessariamente fracos.
Frases sobre Vez de Friedrich Nietzsche
34 resultadosA vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Aquilo que vivemos no sonho, e que nele vivemos repetidas vezes, termina por pertencer à economia global de nossa alma, tanto quanto algo realmente vivido
O natural: «O mal teve sempre por si o grande efeito! E a natureza é má! Sejamos portanto naturais!», assim raciocinam em segredo esses grandes pesquisadores de efeito da humanidade que, vezes demais, foram contados entre os grandes homens.
Falando francamente, por vezes, é necessário nos irritarmos para que as coisas corram bem.
O que existe de melhor numa grande vitória é tirar ela ao vencedor o receio da derrota. «Porque é que», diz consigo, «não hei-de também ser derrotado ao menos uma vez? Sou agora suficientemente rico para isso.».
A sensualidade ultrapassa muitas vezes o crescimento do amor, de forma que a raiz permanece fraca e arranca-se facilmente.
Os advogados de um criminoso só raras vezes são suficientemente artistas para aproveitar em favor do réu a terrível beleza do seu acto.
Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião, quantas vezes eu quisesse.
Fé: fechar os olhos de uma vez por todas para si mesmo, a fim de não sofrer com o aspecto de sua incurável falsidade.
Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!
Os homens graves e melancólicos ficam mais leves graças ao que torna os outros pesados, o ódio e o amor, e assim surgem de vez em quando à sua superfície.
Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do carácter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido.
Mesmo o mais corajoso de nós só raras vezes tem a coragem de afirmar aquilo que ele propriamente «sabe»…
De uma vez por todas, não quero saber muitas coisas. – A sabedoria também traz consigo os limites do conhecimento.
É preciso ser-se imoral para pôr a moral em acção. Os meios dos moralistas são os meios mais asquerosos que alguma vez foram usados. Quem não tiver a coragem de ser imoral, pode até servir para tudo, excepto dar em moralista.
Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: – vem á superfície o que nela há de mais baixo.
Há muitas coisas que quero, de uma vez por todas, não saber. A sensatez estabelece limites mesmo ao conhecimento.
No convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre – um homem muito notável.
O homem superior, em cada uma das suas acções, viola um sem-número de vezes a vossa lei moral.