O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
Passagens de Jean-Paul Sartre
69 resultadosO que não é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão.
A Função do Escritor
O escritor escolheu a revelação do mundo e especialmente a revelação do homem aos outros homens para que estes adquiram, em face do objecto assim desnudado, toda a sua responsabilidade. Ninguém pode fingir ignorar a lei, porque há um código, e porque a lei é coisa escrita: depois disto, pode infringi-la, mas sabe os riscos que corre. Do mesmo modo, a função do escritor é fazer com que ninguém possa ignorar o mundo e que ninguém se possa dizer inocente.
Não há um único dos nossos actos que, ao criarem o homem que queremos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem tal como estimamos que ele deve ser.
A beleza é uma contradição velada.
Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é igualmente infinita em todos.
O homem não é a soma do que tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter.
A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.