Vem, oh Noite Sombria

Vem, oh noite sombria, e revolvendo
O longo a莽oite, que 脿 carreira acende
As fuscas 脡guas, sobre a terra estende
De sombras carregado o manto horrendo:

Vem: e as brancas papoilas espremendo,
Em let谩rgico sono os mortais prende;
Que a minha bela Aglaia hoje me atende,
A meu amor mil gl贸rias prometendo.

Se 脿s minhas vozes d谩s benigno ouvido,
Encobrindo com teu escuro manto
Os suaves del铆rios de amor cego;

Imolar-te prometo agradecido
Um negro galo, que em cont铆nuo canto
Se atreve a perturbar o teu sossego.