O que é a beleza ? uma nova aptidão para nos dar prazer.
Passagens de Stendhal
121 resultadosÉ indispensável ou acabar tudo rapidamente e sem demora mediante algumas gotas de ácido prússico ou encarar a vida alegremente.
Uma colecção de baionetas ou de guilhotinas é tão incapaz de deter uma opinião como uma colecção de moedas de ouro é incapaz de deter a gota.
Há só vinte variedades de mulheres; logo que se conheçam duas ou três de cada variedade, começa o fastio.
Eu só tenho realmente valor em certos momentos de exaltação.
Nada paralisa mais a imaginação que o apelo à memória.
O que desculpa Deus é o facto de Ele não existir.
Não temos coragem para com os que amamos amando-os menos.
E que me restará… se me desprezar a mim mesmo? Fui ambicioso e não quero absolutamente censurar-me por isso; agi, então segundo as conveniências da época. Agora vivo o dia-a-dia. Mas à vista do mundo, eu me sentiria muito infeliz, se caísse em alguma covardia.
Há paixões semelhantes aos ventos alísios, que pegam as pessoas numa determinada altura.
O amor é como a febre: nasce e passa sem a menor intervenção da vontade.
O que torna a dor do ciúme tão aguda é que a vaidade não pode ajudar-nos a suportá-la.
O que é um amante? Um instrumento no qual nos esfregamos para ter prazer.
O ideal é um poderoso bálsamo que duplica a força dos homens de génio e mata os fracos.
Quanto mais forte é um carácter, menos sujeito está à inconstância.
O que apenas roça os outros fere-me até o sangue.
Não há desgraça no mundo, por maior que seja, que um livro não ajude a suportar.
A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria (…).
O Melindre é Vaidade Pura
O melindre é um movimento da vaidade: não quero que o meu antagonista leve a melhor sobre mim, e tomo o próprio antagonista por juiz do meu mérito. Quero produzir um efeito sobre o seu coração. É por isso que vamos muito para além do que é razoável. Algumas vezes, para justificar a própria extravagância, chegamos a dizer-nos que este competidor tem a pretensão de nos armar em tolos.
É difícil não exagerar a felicidade que não se goza.