A Indaga莽茫o das Causas e dos Princ铆pios

Visto que esta ci锚ncia (a filosofia) 茅 o objecto das nossas indaga莽玫es, examinemos de que causas e de que princ铆pios se ocupa a filosofia como ci锚ncia; quest茫o que se tomar谩 muito mais clara se examinarmos as diversas ideias que formamos do fil贸sofo. Em primeiro lugar, concebemos o fil贸sofo principalmente como conhecedor do conjunto das coisas, enquanto 茅 poss铆vel, sem contudo possuir a ci锚ncia de cada uma delas em particular. Em seguida, 脿quele que pode alcan莽ar o conhecimento de coisas dif铆ceis, aquelas a que s贸 se chega vencendo graves dificuldades, n茫o lhe chamaremos fil贸sofo? De facto, conhecer pelos sentidos 茅 uma faculdade comum a todos, e um conhecimento que se adquire sem esfor莽o em nada tem de filos贸fico. Finalmente, o que tem as mais rigorosas no莽玫es das causas, e que melhor ensina estas no莽玫es, 茅 mais fil贸sofo do que todos os outros em todas as ci锚ncias. E, entre as ci锚ncias, aquela que se procura por si mesma, s贸 pelo anseio do saber, 茅 mais filos贸fica do que a que se estuda pelos seus resultados; assim como a que domina as mais 茅 mais filos贸fica do que a que se encontra subordinada a qualquer outra. N茫o, o fil贸sofo n茫o deve receber leis,

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