Os contrastes e as contradições que podem coexistir pacificamente e com permanência dentro do mesmo crânio, arruinam todos os sistemas políticos, optimistas e pessimistas.
Passagens de Albert Einstein
417 resultadosSei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.
Eu não sou apenas um pacifista, mas um pacifista militante. Estou disposto a lutar pela paz. Nada vai acabar com a guerra a menos que a pessoas se recusem a ir para a guerra.
O esforço pelo conhecimento é um daqueles objectivos independentes, sem os quais uma afirmação consciente da vida me parece impossível ao homem de pensamento.
Os grandes espíritos sempre tiveram que lutar contra a oposição feroz de mentes medíocres.
O Bem e o Mal
Em princípio, é justo que se mostre maior afecto por aqueles que mais contribuíram para o enobrecimento dos homens e da vida humana. Se porém indagarmos quais são esses homens vemo-nos perante dificuldades. Nos chefes políticos, e até mesmo nos chefes religiosos, é por vezes bastante duvidoso sabermos se o que fizeram serviu mais para o bem do que para o mal.
Creio pois, muito sériamente, que a melhor maneira de servir os homens é ocupá-los numa tarefa nobre, mediante a qual eles se enobrecem indirectamente. Isto aplica-se em primeiro lugar aos artistas notáveis, em segundo lugar aos investigadores. É certo que os resultados da investigação não enobrecem nem enriquecem o homem; o que o enobrece são os esforços que faz pela compreensão, o trabalho intelectual produtivo e receptivo.
Seria decerto descabido querer-se ajuizar do valor do Talmude pelos seus resultados intelectuais.
O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego.
É mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo.
O nacionalismo é uma doença infantil; é o sarampo da humanidade.
A religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica.
A Necessidade do Desarmamento
A realização do plano de desarmamento tem sido prejudicada principalmente por ninguém se dar verdadeiramente conta da enorme dificuldade do problema em geral. A maior parte dos objectivos só são atingidos a passos lentos. Basta pensar na substituição da Monarquia absoluta pela Democracia! É um objectivo que convém atingir depressa.
Com efeito, enquanto não for excluída a possibilidade de guerra, as nações não prescindirão de se prepararem militarmente o melhor possível, para poderem enfrentar vitoriosamente a próxima guerra. Nem tão-pouco se prescindirá de educar a juventude nas tradições guerreiras, de alimentar a comezinha vaidade nacional aliada à glorificação do espírito guerreiro, enquanto for preciso contar com a possibilidade de vir a fazer uso desse espírito dos cidadãos na resolução dos conflitos pelas armas. Armar-se significa precisamente afirmar e preparar a guerra e não a paz! Portanto, não interessa proceder ao desarmamento gradual mas radicalmente, de uma só vez, ou nunca.
A realização de tão profunda modificação na vida dos povos tem como condição um enorme esforço moral e o abandono de tradições profundamente enraizadas. Quem não estiver preparado para, em caso de conflito, fazer depender o destino da sua pátria incondicionalmente das decisões dum tribunal internacional de arbitragem,
Aquele que já não consegue sentir espanto nem surpresa está, por assim dizer, morto; os seus olhos estão apagados.
Fazendo a mesma coisa dia após dia, não há de se esperar resultados diferentes.
Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis elementares do universo – o único caminho é o da intuição.
Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.
Fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade.
A maioria de nós prefere olhar para fora do que para dentro de si mesmo.
O homem de 67 anos de hoje não é de maneira alguma o mesmo que era o de 50, 30 ou 20 anos. Qualquer reminiscência é colorida pelo ser de hoje e, logo, vista sob um ponto de vista enganador.
O essencial da identidade de um homem do meu género reside precisamente no «que» ele pensa e no «como» pensa, não no que faz ou sofre.