Passagens sobre Circunstâncias

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«O segredo é ser feliz», disse ele, «Não importa como. Simplesmente tenta. Tu podes. Vai-se tornando cada vez mais fácil. Não tem nada a ver com as circunstâncias. Nem conseguirias acreditar quanto bom isso é. Aceita tudo e então a tragédia desaparece. Ou a tragédia vai aliviando, de qualquer forma, enquanto tu estás ali, sem esperares demasiado do mundo».

Os Ideais São Superiores às Crenças

Sou, simplesmente, uma pessoa com algumas ideias que lhe têm servido de razoável governo em todas as circunstâncias, boas ou más, da vida. Costuma-se dizer que o melhor partido para um crente é comportar-se como se Deus estivesse sempre a olhar para ele, situação, imagino eu, que nenhum ser humano terá estofo para aguentar, ou então é porque já estará muito perto de tornar-se, ele próprio, Deus. De todo o modo, e aproveitando o símile, o que eu tenho feito é imaginar que essas tais ideias minhas, estando dentro de mim como devem, também estão fora — e me observam. E realmente não sei o que será mais duro: se prestar contas a Deus, por intermédio dos seus representantes, ou às ideias, que os não têm. Segundo consta, Deus perdoa tudo — o que é uma excelente perspectiva para os que nele acreditem. As ideias, essas, não perdoam. Ou vivemos nós com elas, ou elas viverão contra nós — se não as respeitámos.

A Indagação das Causas e dos Princípios

Visto que esta ciência (a filosofia) é o objecto das nossas indagações, examinemos de que causas e de que princípios se ocupa a filosofia como ciência; questão que se tomará muito mais clara se examinarmos as diversas ideias que formamos do filósofo. Em primeiro lugar, concebemos o filósofo principalmente como conhecedor do conjunto das coisas, enquanto é possível, sem contudo possuir a ciência de cada uma delas em particular. Em seguida, àquele que pode alcançar o conhecimento de coisas difíceis, aquelas a que só se chega vencendo graves dificuldades, não lhe chamaremos filósofo? De facto, conhecer pelos sentidos é uma faculdade comum a todos, e um conhecimento que se adquire sem esforço em nada tem de filosófico. Finalmente, o que tem as mais rigorosas noções das causas, e que melhor ensina estas noções, é mais filósofo do que todos os outros em todas as ciências. E, entre as ciências, aquela que se procura por si mesma, só pelo anseio do saber, é mais filosófica do que a que se estuda pelos seus resultados; assim como a que domina as mais é mais filosófica do que a que se encontra subordinada a qualquer outra. Não, o filósofo não deve receber leis,

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Considero-me uma pessoa que tenta ser o mais simples possível e deixar que a vida lhe traga os problemas que ele vai tentar resolver se puder, mais nada. Nunca me considerei coisa nenhuma senão como uma pessoa qualquer à qual a vida apresentou uma série de circunstâncias que ele tratou de uma certa maneira, que me parece a mim que deram resultado, mas que efectivamente pode parecer aos outros diferente.

As pessoas estão sempre culpando suas circunstâncias pelo que elas são. Eu não acredito em circunstâncias. As pessoas que progridem neste mundo são as pessoas que se levantam e procuram pelas circunstâncias que elas querem, e, se elas não conseguem encontrá-las, elas as fazem.

A um Desmaio por Causa de uma Sangria

Penetrou lanceta dura
Naquele valente braço:
Muita neve em pouco espaço,
Muita prata em neve pura.
De ambição não foi loucura,
Destino sim, e foi mais.
Que com circunstâncias tais
Descobriu um Potosi
Entre minas de corais.

A fita que o braço atava
Vermelha e branca se via:
De vermelha se corria
E de branca se enfiava.
A prata se aprisionava,
Porém não falta quem diga
Que deu à prata uma figa
A do braço, pois ferido
Ficou mais enriquecido
Vendo sua prata com liga.

Entre um desmaio se enleia
Aquele sol animado,
A viu-se o sol desmaiado
Por ser picado na veia.
Desmaia a luz da candeia
Escurecendo o arrebol.
Da luz esconde o farol.
Mas que muito que a luz caia,
Se a luz também se desmaia
Quando se desmaia o sol!

Afinal é o jeitinho português que pode mais do que o engenho humano. Tem-se a sensação ao olhar para Portugal, de um país inteiro que se vai arranjando, que se desenrasca e ajeita conforme as circunstâncias, metendo cunhas e dando toques, tapando buracos e fazendo habilidades. Agora, se isto é mau ou bom, se se deve ou não mudar; sei lá, não me dá jeito pensar neste momento.