Há uma crise económica e social de proporções alarmantes para as nossas possibilidades efectivas de momento; há a própria crise da nossa identidade como Povo.
Passagens de Francisco Sá Carneiro
117 resultadosSe eu fosse um bicho, seria um elefante.
O paĂs real quer coisas práticas, ver as questões resolvidas com pragmatismo e eficácia. Quer o fim da total instabilidade que se verifica há uns anos na sociedade portuguesa.
O socialismo democrático, na Europa, enraĂza na Ă©tica cristĂŁ, no humanismo e na filosofia clássica.
Eu considero que uma liberdade dependente de poder discricionário do Governo não é uma verdadeira liberdade; fica à mercê do poder.
Há quem tema o resultado do voto. Mas temer o resultado das eleições é duvidar do Povo Português.
Qualquer espécie de progresso depende do reconhecimento efectivo de direitos e liberdades da pessoa: sem ele não vale a pena julgarmos que andamos para a frente.
Nós, Partido Social Democrata, não temos qualquer afinidade com as forças de direita, nós não somos nem seremos nunca uma força de direita.
Se a situação (Snu Abecassis) for considerada incompatĂvel com as minhas funções, escolherei a mulher que amo.
Os Portugueses estĂŁo ansiosos por que se deixem os governantes de debate ideolĂłgico, de grandes discursos, para se aterem ao exercĂcio singelo e discreto da sua função: trabalhar para resolver os problemas das pessoas, os problemas da nação.
Em polĂtica, o que parece Ă©.
O Homem Ă© a nossa medida, nossa regra absoluta, nosso inĂcio e nossa meta.
Hoje vivemos na sequĂŞncia de uma revolução conseguida sem sangue, que nos abriu caminhos de liberdade. Para que os possamos percorrer Ă© indispensável o respeito absoluto das liberdades pĂşblicas e dos direitos cĂvicos, que vamos vendo infelizmente postos em causa.
É indispensável que o poder de compra seja também defendido pela redução dos impostos.
Se eu nĂŁo fosse capaz de ter outros interesses, outra vida, criar outras possibilidades, estava destruĂdo como homem.
A igualdade de oportunidades, independentemente dos meios de fortuna e da posição social, é cada vez mais um mito, designadamente em sectores como a saúde, a habitação e o ensino, onde tudo se degrada a um ritmo alucinante.
Usamos adjectivos a mais. O que, aliás, talvez sirva para encobrir a nossa incapacidade de conseguirmos fazer as coisas.
O papel da comunicação social é o de uma força independente que tem de se aferir por critérios de verdade e de serviço julgados em liberdade pelos profissionais da imprensa.
Adoptando-se o modelo de desenvolvimento capitalista sem instituições democráticas, sem liberdade polĂtica, caminharemos para um despotismo violento que nem por ser dourado por melhores condições econĂłmicas deixará de ser menos insuportável.
O meu sentimento? Define-se numa palavra: responsabilidade.