Admiramo-nos do que é raro, ou singular, tanto no mal como no bem.
Frases Curtas de Mariano José Pereira da Fonseca
458 resultadosEm política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis.
Os que menos sabem governar-se são os que mais ambicionam governar os outros.
Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.
Os pobres divertem-se com pouco dinheiro, os ricos enojam-se com muita despesa.
O espírito de intriga inculca demérito nos intrigantes.
Não sabemos avaliar a saúde quando a temos, lamentamos a sua falta quando a perdemos.
O governo dos tolos é sempre mais infesto aos povos que o dos velhacos.
As circunstâncias ordinariamente nos dominam, poucas vezes nos obedecem.
É necessário saber muito para poder admirar muito.
Se as viagens simplesmente instruíssem os homens, os marinheiros seriam os mais instruídos.
Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos.
Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude.
O ambicioso, para o ser muito, afecta algumas vezes não valer nada.
Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.
Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.
Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.
Todas as virtudes são restrições, todos os vícios, ampliações da liberdade.
Há homens que afectam de muito ocupados, para que os creiam de muito préstimo.
Os bens de que gozamos exercem sempre menos a nossa razão do que os males que sofremos.