O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política.
Frases de Euclides da Cunha
23 resultados Frases de Euclides da Cunha. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.
Pareceu-me e parece-me que o mais tosco verso de um livre à memória de um herói [Tiradentes] esmaga o mais brilhante poema que se atira aos pés de um rei…
É, desgraçadamente, comum nesta terra vender-se a consciência; mas, eu terei asco de mim mesmo se um dia (estou plenamente seguro que nunca me achanará) calcar as mais sagradas ilusões de meu cérebro para satisfazer as exigências do estômago.
Somos o único caso histórico de uma nacionalidade feita por uma teoria política. Vimos, de um salto, da homogeneidade da colônia para o regímen constitucional: do alvará para as leis.
Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma cercadura de montanhas. Era um parêntesis; era um hiato. Era um vácuo. Não existia. Transposto aquele cordão de serras, ninguém mais pecava.
Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos.
O evangelho fecha-se com a astronomia.
Então… eu não creio em Deus?! Quem te disse isto? Puseste-me na mesma roda dos singulares infelizes, que usam o ateísmo como usam de gravatas — por chic, e para se darem ares de sábios… Não.
Quem definirá um dia essa Maldade obscura e misteriosa das coisas, que inspirou aos gregos a concepção indecisa da Fatalidade?
Umbuzeiro é a árvore sagrada do sertão.
A nossa nacionalidade atravessa de há muito uma quadra em que o mais difícil problema consiste em harmonizar a vida ao dever.
Não desejo Europa, o boulevard, os brilhos de uma posição, desejo o sertão, a picada malgradada, e a vida afanosa e triste de pioneiro. Nestes tempos de fragilidade já não é pouco.
Sem este objetivo firme e permanente [de conhecer o interior inóspito], a Amazônia, mais cedo ou mais tarde, se destacará do Brasil, naturalmente e irresistivelmente, como se despega um mundo de uma nebulosa — pela expansão centrífuga do seu próprio movimento.
O sertanejo é, antes de tudo, um forte.
O nosso povo, meu caro Porchat, por abdicação completa de todas as energias, não tem forças para agitar-se além das arruaças desprezíveis.
O bandeirante foi brutal, inexorável, mas lógico. Foi o super-homem do deserto.
Estamos condenados à civilização.
Há mais de um mês que me agito e trabalho — de graça — num país em que se inventam os empregos para a vadiagem remunerada.
O verdadeiro Brasil nos aterra; trocamo-lo de bom grado pela civilização mirrada que nos acotovela na rua do Ouvidor…
No meio de tudo isto [Revolta da Armada] eu tive felizmente bastante lucidez para descobrir a estrada do dever, e nela estou e nela prosseguirei.