Quando as famĂlias trazem ao mundo as crianças, as educam na fĂ©, nos sadios valores, a contribuir para o bem da sociedade, tornam-se uma bĂȘnção para o mundo. As famĂlias podem tornar-se uma bĂȘnção para o mundo!
Frases sobre FĂ© de Papa Francisco
25 resultadosTodos somos tocados pelas maravilhas do Deus feito menino na gruta de BelĂ©m, pelo espanto do Filho de Deus que por amor de nĂłs Se torna Filho de Maria e Se faz pequeno e frĂĄgil. Estamos vigilantes e rezamos para que esta luz interior nĂŁo se dilua e a fim de que possamos trazer para a nossa vida quotidiana, familiar e profissional, a alegria da fĂ©, que se exprime na caridade, na benevolĂȘncia, na ternura.
Os pilares da educação são: transmitir conhecimentos, transmitir maneiras de fazer, transmitir valores. Através destes transmite-se a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, deve interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo a uma geração que muda.
HĂĄ cristĂŁos que parecem ter escolhido viver uma espĂ©cie de Quaresma sem PĂĄscoa. Compreendo as pessoas que se vergam Ă tristeza por causa das graves dificuldades que tĂȘm de suportar, mas Ă© preciso permitir que aos poucos a alegria da fĂ© comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angĂșstias.
A doença grave pĂ”e sempre em crise a existĂȘncia humana e suscita interrogaçÔes que nos atingem profundamente. Nestas situaçÔes, a fĂ© em Deus Ă©, por um lado, posta Ă prova, mas ao mesmo tempo revela toda a sua potencialidade positiva. NĂŁo porque a fĂ© faça desaparecer a doença, a dor ou as exigĂȘncias que dela derivam, mas porque dĂĄ uma chave com a qual poderemos compreender o mistĂ©rio do que estamos a viver.
O nosso mundo esquece Ă s vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensĂŁo da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trĂĄs desta atitude estĂĄ com frequĂȘncia uma fĂ© morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).
O crente aprende a ver-se a si mesmo a partir da fé que professa. A figura de Cristo é o espelho em que descobre realizada a sua própria imagem. E dado que Cristo abraça em Si mesmo todos os crentes que formam o Seu corpo, o cristão compreende-se a si mesmo neste corpo, em relação primordial com Cristo e os irmãos de fé.
Um aspeto da luz que nos guia no caminho da fĂ© Ă© tambĂ©m a «santa astĂșcia». Trata-se daquela sagacidade espiritual que nos permite reconhecer os perigos e evitĂĄ-los: «Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas» (Mateus 10:16).
Se nĂŁo fosse a referĂȘncia ao ParaĂso, o cristianismo reduzir-se-ia a uma Ă©tica, a uma filosofia de vida. Em vez disso, a mensagem da fĂ© cristĂŁ vem do CĂ©u, Ă© revelada por Deus e vai alĂ©m deste mundo. Crer na Ressurreição Ă© essencial, a fim de que os nossos atos de amor cristĂŁo nĂŁo sejam efĂ©meros e fins em si mesmos, mas se tornem uma semente destinada a desabrochar no jardim de Deus.
«Se tivĂ©sseis fĂ© como um grĂŁo de mostarda, dirĂeis a essa amoreira: “Arranca-te daĂ e planta-te no mar”, e ela havia de obedecer-vos» (Lucas 17:6).
A semente de mostarda Ă© sempre pequenĂssima, porĂ©m, Jesus diz que basta ter uma fĂ© assim, pequena, mas verdadeira, sincera, para fazer coisas humanamente impossĂveis, impensĂĄveis. Todos conhecemos pessoas simples, humildes, mas com uma fĂ© capaz de mover montanhas!
Sou um cristĂŁo «aos soluços» ou sou sempre um cristĂŁo? A cultura do provisĂłrio, do relativo, tambĂ©m entra na vivĂȘncia da fĂ©. Deus pede-nos que Lhe sejamos fiĂ©is todos os dias, nos atos do dia a dia, e acrescenta que, mesmo que Ă s vezes nĂŁo Lhe sejamos fiĂ©is, Ele Ă© sempre fiel.
A fé não se pode comprar, mas sim pedir e receber como dom. «Senhor, concede-me o dom da fé»; é uma bela oração! «Que eu tenha fé»; é uma bela oração.
Caros jovens, transportais a alegria da fé e dizei-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre; um coração jovem, mesmo aos setenta ou aos oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece!
Recordo que, uma vez, quando era pĂĄroco, durante a missa das crianças, no dia de Pentecostes, fiz esta pergunta: «Quem sabe quem Ă© o EspĂrito Santo?» E todas as crianças levantaram a mĂŁo. Uma delas respondeu: «O paralĂtico!» Tinha ouvido «ParĂĄclito» e tinha percebido «paralĂtico»! Ă assim: o EspĂrito Santo Ă© sempre um pouco o desconhecido da nossa fĂ©.
A memĂłria dos nossos antepassados leva-nos Ă imitação da fĂ©. Ăs vezes, Ă© verdade, a velhice tem o seu lado desagradĂĄvel pelas doenças que comporta. Mas a sabedoria que tĂȘm os nossos avĂłs Ă© a herança que nĂłs devemos receber. Um povo que nĂŁo toma conta dos avĂłs, que nĂŁo respeita os avĂłs, nĂŁo tem futuro, porque perdeu a memĂłria.
A mais bela das experiĂȘncias Ă© descobrir de quantos carismas diferentes e de quantos dons do seu EspĂrito o Pai colma a Sua Igreja! Isto nĂŁo deve ser visto como um motivo de confusĂŁo, de mal-estar; sĂŁo tudo dĂĄdivas que Deus concede Ă comunidade cristĂŁ, para que possa crescer em harmonia, na fĂ© e no Seu amor, como um sĂł corpo, o corpo de Cristo.
Quando encontro uma pessoa a dormir ao relento, numa noite fria, posso sentir que esse vulto seja um imprevisto que me demora, um delinquente ocioso, um obstĂĄculo no meu caminho, um aguilhĂŁo molesto para a mina consciĂȘncia, um problema que os polĂticos devem resolver e, talvez atĂ©, uma imundĂcie que suja o espaço pĂșblico. Ou entĂŁo posso reagir a partir da fĂ© e da caridade e reconhecer nele um ser humano com a mesma dignidade que eu.
Ă entre memĂłria e esperança que podemos encontrar Jesus. NĂŁo devemos ser cristĂŁos desmemoriados; devemos recordar-nos dos primeiros encontros com o Senhor, de quem nos transmitiu a fĂ© – a começar pelos pais e avĂłs – e a lei de Deus.
A fĂ© nasce da escuta e reforça-se no anĂșncio.
O crente estĂĄ pronto, num paciente silĂȘncio, para ouvir a voz de Deus e, de saĂda, para a anunciar aos outros, consciente de que a fĂ© Ă© um encontro.
Estas trĂȘs atitudes encorajam e relançam a vida de todos aqueles que se sentem subjugados pelo medo nos momentos difĂceis.