Se não tivéssemos orgulho, não nos queixaríamos dos outros.
Frases de François de La Rochefoucauld
534 resultadosToda a gente se queixa da sua falta de memória, mas ninguém se queixa da sua falta de senso.
Ganharíamos mais se nos deixássemos ver tais como somos, do que em tentar parecer o que não somos.
O encanto da novidade e os velhos hábitos, por mais que uma coisa se oponha à outra, impede-nos igualmente de ver os defeitos dos nossos amigos.
Geralmente os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além do seu alcance.
Não se deve avaliar o mérito de um homem pelas suas grandes qualidades, mas pelo que delas faz.
É melhor empregarmos o nosso espírito em suportar os infortúnios que nos acontecem do que em prever os que nos podem acontecer.
A esperança, enganadora como é, serve contudo para nos levar ao fim da vida pelos caminhos mais agradáveis.
Só nos devíamos espantar de ainda nos podermos espantar.
Normalmente não temos a força suficiente para obedecer inteiramente à nossa razão.
Há bons casamentos, mas deliciosos não.
Há pessoas cujo único mérito consiste em dizer e fazer tolices úteis, e que estragariam tudo se mudassem de conduta.
Não há disfarce capaz de ocultar o amor quando ele existe, ou de simulá-lo quando deixa de existir!
O bem que recebemos de alguém exige que respeitemos o mal que ele nos fez.
O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro.
O espírito serve-nos, por vezes, para fazermos valentes disparates.
O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior.
O drama do homem é o de ser limitado nos meios e infinito nos desejos; assim, não pode ser plenamente feliz.
A reconciliação com os nossos inimigos deve-se apenas ao facto de querermos melhorar a nossa situação, ao cansaço da luta e ao medo de algum acontecimento que nos seja desfavorável.
Há boas qualidades que degeneram em defeitos quando são naturais e outras que nunca são perfeitas quando adquiridas. É preciso, por um lado, que a razão nos faça obreiros do nosso bem e da nossa confiança; é preciso, por outro, que a natureza nos dê bondade e coragem.